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Adolescência e Mentira: histórias de pescador ou falta de caráter?

(Claudia Pedrozo)

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Esta semana estava aguardando (infinitamente!) para ser atendida numa consulta e  matava o tempo folheando uma revista feminina quando deparei-me com uma mãe que pedia socorro a um especialista, relatando que tem uma filha pré-adolescente que mente demais, segundo a mãe, a garota é compulsiva, mente por qualquer coisa. A mãe relatava já ter passado por vários estágios da raiva à piedade, mas a situação só se agravava. Foi dura, bateu, gelou, castigou, privou de tudo que é prazeroso, fez chantagem emocional, elogiou, premiou e… nada, a menina continua mentindo, e mesmo quando é “desmascarada”, age como se tivesse sendo vítima da maior injustiça do mundo, dizendo que faz o que faz para ajudar os outros, para não magoar ninguém e que sofre com as atitudes injustas dos pais ou age como se nada tivesse acontecido, embora fique num monólogo apontando justificativas e injustiças. Num determinado momento da queixa a mãe diz que a compara com o irmão  mais novo que não mente. Os pais estão com medo dela se tornar uma criança de má índole, estão arrasados, não encontram uma solução,não sabem o que fazer. A mãe reforça que a filha é maravilhosa e o que a estraga é a mania de mentir. Sente que a filha precisa de ajuda, conta que a garota é muito fechada e que por mais que tente, esta não se abre com ela. Termina afirmando que cuidar de filhos não é fácil!

Coincidentemente (Jung não acredita em coincidências, mas sim em sincronicidade, tipo Lei da Atração!) no mesmo dia uma colega me falou sobre o mesmo problema com o filho e sugeriu que eu escrevesse algo sobre o assunto. Bem, vou tentar!

Muitas são as questões que a mãe da revista traz. Podíamos fazer a psicanálise selvagem analisando uma série de coisas, mas vamos nos ater à questão da mentira na adolescência.

Aprendemos desde pequenos que mentir é errado.  Informação dada não significa valor introjetado.  Deste modo ouvir que mentir é errado e não mentir de modo algum ao longo da vida são ações distintas. Não é porque ouvimos que fazemos.

Para muitos pais perceber que o filho mente compulsivamente pode despertar um sentimento de ter fracassado na educação de valores que a família tentou passar para ele. Nem sempre isso é uma verdade. Nem tampouco é sempre mentira! Há casos e casos e cada um é um!

Nos educamos pelos exemplos, nossos valores são construídos com base nos valores e atitudes de nossa família e nos da sociedade em que vivemos.

A mentira está presente em nossas vidas. Muitas vezes a achamos “necessária”, logo perdoada, muitas vezes a condenamos, logo reprimimos.

Na sociedade moderna a mentira é tão frequente que já se banalizou. Encontramos mentirinhas e mentimos muitas vezes ao dia, em diferentes situações sociais. Fazemos um elogio mentiroso, damos desculpas esfarrapadas ou mentimos descaradamente por mil razões: medo das consequências negativas, insegurança, pressão social, ganhos ou patologicamente.

Quando crianças, mentimos para não sermos punidos.  Na infância, até os cinco, seis anos a criança não consegue distinguir claramente a realidade da fantasia, a partir dos sete anos aproximadamente, ela já sabe o que é mentira e a usa em “beneficio próprio”.

Na adolescência mentimos para sermos aceitos e amados, para atender ao desejo de fazer o que queremos e a realidade de atender ao que esperam de nós. Mentir é estratégia comum entre os adolescentes para conseguir fazer coisas que sabem que não serão aprovadas pelos pais.

Crianças/adolescentes com superego rígido (censura) podem se tornar mentirosos compulsivos ao descobrirem que a mentira sacia a curiosidade dos pais ou os ajuda a serem aceitos e valorizados pelas pessoas, em especial por outras crianças/adolescentes

Na vida adulta mentir é uma forma de se preservar, de não ter que assumir responsabilidades por algo que não deu certo. Está presente em muitos mecanismos de defesa que usamos cotidianamente: na atuação (quando nos passamos por algo que não somos, mas que os outros (ou nós mesmos) gostariam que fossemos, na idealização (quando nos mostramos de forma idealizada, que não corresponde com a realidade), na intelectualização (quando usamos a inteligência para criar argumentos que justifiquem condutas que sabemos não serem condizentes com nossos valores, mas que lá no fundinho desejamos), na racionalização (quando fazemos “caquinha” e usamos argumentos lógicos para explicar o que fizemos, nos isentando da responsabilidade da escolha), por exemplo.Ao mentir podemos ser “anjo” – mentir para agradar  – ou “demo” mentir para poder receber algo em troca.

A mentira está presente em pessoas normais ou pessoas com problemas sérios como Neuroses e Psicoses. Nos estados neuróticos, a mentira surge devido a incapacidade de  enfrentarmos  desejos recalcados e que se encontram no  inconsciente ou por problemas de baixa autoestima Nos estados limite, chamados Borderline,  a mentira revela a  falta de barreiras externas que regulem o comportamento do indivíduo. Esta situação decorre geralmente de uma educação feitas por pais muito repressivos ou demasiadamente permissivos. Na Psicose a mentira está presente nos delírios. O psicótico acredita piamente nos delírios por ele criados para fugir da realidade, do sofrimento que a realidade lhe impõe. O hábito de mentir compulsivamente pode ser também uma patologia conhecida por Mitomania. Neste caso a mentira é como um vício, o mentiroso é dependente emocional da mentira, ele é incapaz de se controlar, quando vê a mentira já foi contada e para mantê-la mente mais e mais. Esta patologia causa muito sofrimento e a terapia é uma saída para enfrentar o problema.

Dentro de padrões de comportamento não patológicos a mentira pode ser considerada uma falha de caráter, entendendo  caráter como um conjunto de características e traços relativos à maneira de agir e de reagir de um indivíduo ou de um grupo”.

Se seu filho mente descaradamente e esta mentira prejudica a ele ou a outras pessoas você deve ficar atento(a). Mentir para sair com o namorado ou fazer um passeio em um lugar perigoso é diferente de roubar dinheiro da sua carteira. Uma coisa é testar limites, outra é transgredir lesando o outro. Ao perceber esta situação os pais devem chamar o jovem à realidade, devem passar a acompanhá-lo bem de perto, se fazendo presentes de forma educadora e carinhosa, intervindo e orientando sempre. Mas cuidado com a manipulações e dissimulações, por isso confie, desconfiando! Mentir faz parte da adolescência, caracterizam uma necessidade de distanciamento e diferenciação na busca do encontro consigo mesmo.

Diante das mentirinhas recorrentes, avalie as relações interpessoais que há no seu âmbito familiar. Estabeleça o diálogo, mostrando ao adolescente que a mentira pode trazer consequências negativas, mas cuidado com o monólogo, pratica comum dos pais que dissertam sobre algo com seus filhos. Observe se o que você ensina está coerente com o que você pratica. Você tem pedido a cumplicidade de seu filho para “pequenas mentirinhas”? Tem valorizado as espertezas de seu filho no hábito de inventar “mentirinhas brandas”? Você é um(a) educador(a) observador(a) ou um(a) intrometido(a), que suspeita e invade a privacidade do adolescente, minando o clima de confiança entre vocês?

Ai, meu Deus… Como identificar uma mentira?

Somos programados para dizer a verdade. Quando mentimos nosso corpo nos delata! Especialistas afirmam que ao mentir emitimos sinais não verbais da mentira que podem ser captados por um interlocutor mais atento. Os sinais mais comuns em crianças, adolescentes e adultos pode estar no choro sem lágrimas ou que para de repente ao ser atendido, na colocação da mão na boca, no morder ou coçar a região labial, no desvio dos olhos, na dilatação das pupilas, nas pausas longas e frequentes no discurso, marcado por repetir a pergunta antes de responder, no sorriso curto, nervoso e inexpressivo, que some com rapidez, na falta de gesticulação ou nos gestos dissociados das palavras.

Há ainda uma outra faculdade que não deve ser esquecida nunca pelos pais: a intuição.

Ouça a sua sempre. E investigue e dialogue sempre.

Voltando à mãe da revista, ela está certa. Educar é trabalhoso! Requer orientação, limites e verdade. Acima de tudo seja coerente. Como dizem por aí, “palavras movem, exemplos arrastam”!

 

 

 

 

 

 

 

Alguns pais… melhor não tê-los!

(Claudia Pedrozo)

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Nesta semana estava eu na fila para almoçar, quando ouvi, sem querer, daquele jeito que vocês já conhecem, a conversa de duas pessoas. Pelo que pude perceber uma era a mãe e a outra uma amiga dela.

A mãe relatava à amiga a dificuldade que está tendo com a escola do filho. Um garoto de 11 anos, que está em pleno desenvolvimento, com os hormônios à flor da pele e que sempre foi expressivo e dinâmico. Era evidente o orgulho que a mãe tem pelo filho.

Ela estava desolada porque é sempre chamada à escola do garoto e na visão da instituição de ensino ele é um problema.

A amiga perguntou o que ele faz para a escola pensar isso e a mãe contou que algumas vezes foi chamada à escola, inclusive que o menino já fora suspenso das atividades escolares porque ele bateu em alguns colegas menores (mas que com certeza fora provocado para ter tomado tal atitude), outra vez ele ridicularizou um colega de classe que é surdo e tem dificuldades na fala, em outra ocasião teve uma crise de riso ao ver uma colega convulsionando na sala de aula e só por isso a professora ficou muito chateada e levou a situação para a Equipe Pedagógica da escola, que a chamou para contar o ocorrido e solicitar que conversasse com o aluno sobre a necessidade de respeitar os outros.

A amiga disse algo sobre ele ser danadinho e a mãe saiu em defesa do filho, alegando que ele havia pedido explicações para a professora acerca do que estava acontecendo e a professora (na ânsia de acudir a garota que estava convulsionando, creio eu!) não parou para explicar. A culpa da reação dele, no entender da mãe, foi da professora.

Mas não parou por aí… (nunca comi tão devagar!). Outra ocorrência relatada dizia respeito a uma história que ele escreveu na agenda que a escola usa para a comunicação com a família. Na história ele relatava um sonho no qual estava fazendo sexo com alguém. A mãe foi novamente chamada à escola. E mais uma vez a escola foi responsável pelo problema, porque afinal, a agenda pertence ao garoto e ele havia colocado uma observação de “Professora, não leia!, Diretora, não leia!”. Ora elas leram porque quiseram. Alegou ainda que o que a Equipe Escolar tinha feito se configurava numa invasão à privacidade do menino. A amiga até tentou fazer a mãe ver que ele poderia ter escrito em outro lugar, poderia ter um diário, por exemplo, uma vez que a agenda é um veículo de comunicação da escola. A mãe não se deu por vencida. Está pensando em mudar o filho de escola, afinal a escola atual só persegue o filho dela e não faz nada do que a psicóloga do menino manda fazer! Esta meio angustiada porque os outros dois irmãos – uma garota mais velha e um garoto mais novo que o “anjinho” em questão – estudam nesta escola e não querem sair. Talvez o jeito seja trocar só o filho mais contestador. Ela até entende que ele precisa de mais atenção, a psicóloga já falou isso para ela, mas ela faz tudo que pode por ele. Ele sofre porque é incompreendido! Mesmo quando ele conta pela escola que cicatriz de queimadura horrorosa que a irmã tem é culpa dele, ele só quer atenção! (Palavras da mãe)

Bem… o que podemos inferir disso tudo? Podemos imaginar mil coisas…

Será que este filho foi planejado? Amado? Desejado? Será que esta gravidez foi tranquila para a mãe, emocionalmente falando? Será que esta mãe ama desta forma equivocada para se livrar de uma culpa, gerada em alguma etapa do processo? Talvez se pudéssemos olhar estes e outros detalhes com mais profundidade talvez descobríssemos algumas causas para esta (má) educação.

E quanto ao garoto? Segundo a mãe ele tem problemas depressivos e a escola não entende. Mas uma criança não tem estes comportamentos se não aprendeu a agir assim ao longo da vida. Talvez ele tenha recebido tanta atenção, tanta proteção, como forma equivocada de amor, que aprendeu que pode fazer e agir como bem entender, com o aval daqueles que deveriam educá-lo.

Ele é puro ID, nossa instância do prazer, puro narcisismo primário, é o “bebê onipotente” que ainda não cresceu e não vai crescer nunca se continuar por esse caminho.

Ambos precisam de ajuda… Somos seres desejantes, é natural querer prazer, buscar o prazer imediato. Porém a vida é cheia de nãos e a tolerância à frustração é uma capacidade humana que precisa ser aprendida e os pais, no processo de educar, são os responsáveis por nos ajudar a desenvolvê-la.

Você tem ajudado “seu” filho a aprender a se frustrar diante dos “nãos” da vida?

AH, A TRANSFERÊNCIA!

(Claudia Pedrozo)

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Hoje fui visitar uma escola e quando lá cheguei havia um aluno do 9º ano (antiga 8ª série) na sala da Diretora. Aguardei que ela fizesse o atendimento dele e quando o aluno retornou à sala de aula, busquei saber qual ocorrência havia determinado sua visita à Diretoria.

A Diretora relatou que o aluno foi encaminhado por dois professores devido ao mau comportamento em classe, marcado por uma agressividade gratuita, principalmente com os professores homens e (descobrimos mais tarde, ao analisarmos melhor a situação), com os professores carecas.

No decorrer do dia a mãe do aluno compareceu à escola e relatou para a Diretora que o filho estava assim desde que ela havia “juntado as escovas” com o João.
Detalhe importante: o João é careca.
Coincidência? Não! Transferência.

O fenômeno da Transferência faz parte da vida de todo ser humano. É irreprimível, pois a pulsão é irreprimível! Segundo Freud é o maior processo da vida. Tudo que fazemos baseia-se em identificações inconscientes que nos levam a fazer escolhas que não sabemos de onde vem, mas que representam projeções do material que recalcamos em nosso inconsciente.
Só para refrescar a memória, recalcar é uma das nossas defesas. O recalque ocorre toda vez que fugimos de algo que desejamos, mas que vai contra os padrões estabelecidos em nosso ideal de ego (valores morais que aprendemos ao longo de nossa vida).

Em outras palavras Transferência é o processo pelo qual o material recalcado “guardado” em nosso inconsciente – desejos, tendências, sentimentos, fantasias, emoções – se atualiza sobre determinados objetos (pessoas (marido/esposas, amizades), coisas (casa, carro, entre outros) e sistemas (profissão, emprego, casamento, por exemplo).

A Transferência pode ocorrer por deslocamento (de sentimentos e emoções) ou por projeção (de desejos, tendências e fantasias).

Há Transferências positivas e negativas. Por exemplo: Você recebe um elogio do seu chefe por alguma iniciativa tomada para melhorar os processos da empresa. Ao retornar à sua sala, elogia sua secretária. Esta é uma situação de transferência positiva. Digamos que você recebeu uma bronca do seu chefe no meio de uma reunião. Acabou o expediente e você foi para casa, lá chegando seu cachorro, feliz por te ver, pula em você, que muito irado o chuta ou repreende com uma grosseria exagerada e desnecessária. Você acabou de fazer uma transferência negativa.

Voltando ao caso do aluno agressivo com os professores carecas, percebe-se claramente o fenômeno da Transferência por deslocamento.

O garoto está deslocando nos professores que lembram o João a agressividade que gostaria de usar com ele, afinal, João é o cara que veio para atrapalhar, para “tirar” dele sua mãe, para “roubar” o amor que deveria ser só seu (ah! o Édipo por aqui!). Na verdade o alvo da raiva do aluno não são os professores, mas a identificação inconsciente que ele faz quando vê a figura do João no professor. Ele está inseguro e bravo com a situação e precisa extravasar isto de algum modo. Por transferência, ele agride os professores, atendendo ao desejo inconsciente de agredir o padrasto.

Cabe à mãe e ao João muita paciência e muito amor para vencer esta situação e ajudar o garoto a superar esta dificuldade, entendendo qual o papel do marido e do filho na vida desta mãe. São dois amores, cada qual com suas características e importância.

Bem… atire a primeira pedra quem nunca fez uma transferência! Ops, cuidado para não tropeçar nas pedras pelo chão!

A culpa é do cérebro!

(Claudia Pedrozo)

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Esta semana estava eu a navegar pela net quando deparei-me com uma reportagem super interessante da Revista “Isto é Independente” que falava dos recentes estudos neurológicos que estão sendo realizados e que explicam, à luz da Neurologia, a “montanha russa” emocional pela qual passamos na adolescência.

Segundo os pesquisadores toda turbulência deste período decorre de uma tentativa que o cérebro humano faz para adaptar-se ao ambiente. Os cientistas descobriram que a adolescência é marcada pelo aumento das conexões neuronais entre diferentes partes do cérebro e o abandono de outras, que são menos usadas.

As pesquisas indicam que a maturação neuronial se inicia nas partes mais arcaicas do nosso cérebro, próximas aos centros de linguagem e das áreas ligadas ao processamento das emoções. Depois amplia-se para as áreas mais recentes do cérebro, ligadas aos pensamentos mais complexos e à tomada de decisões. Isto explica porque, na opinião dos pais e educadores, os jovens parecem não privilegiar muito uso da razão!

A “necessidade” de andar em grupos também é explicada do ponto de vista neurológico.

Para os Neurocientistas há, por volta dos 15 anos, um aumento na atividade dos chamados “neurônios espelho”. Essas células, que foram descobertas por acaso por pesquisadores italianos em 1994, explicam porque, quando vemos alguém fazendo algo, bocejando, por exemplo, automaticamente simulamos a ação no cérebro e é como se nós mesmos estivéssemos realizando aquele gesto, ou seja, imitamos mentalmente toda ação que observamos. Isso nos faz aprender atitudes e ações durante nosso processo educacional. São as células espelho que permitem que nós executemos as ações sem necessariamente pensarmos nelas, acessando apenas nosso banco das memórias consolidadas.

Eis aqui uma das explicações, a científica, para o fato dos jovens andarem “em bando” e adotarem gestos, roupas e atitudes similares. Outra explicação é o aumento do neurotransmissor chamado oxitocina, que é considerada o “hormônio do amor”, é alvo de recentes pesquisas, pois melhora a interação social e a realização de vínculos afetivos favorecendo a tendência de andar em grupos. Claro que não podemos desprezar aqui a necessidade de aceitação que acompanha este processo de identificação e que é fundamental nesta fase da vida, mais que em outras.

O legal da reportagem é que, embora aponte descobertas recentes da Neurologia, ela confirma todas as recomendações dadas, a “séculos”, por educadores, psicólogos, psicanalistas e afins aos pais (muitas vezes a beira de um colapso nervoso!) de jovens: diante do caos que representa esta turbulenta fase da vida, a solução é ter calma, manter o diálogo, conhecer e observar quem são os amigos do filho (cuidado com os neurônios espelho!), investir em cursos e projetos que estimulem a criatividade e a coletividade (esportes, por exemplo)… em outras palavras, observar, acompanhar, dialogar, respeitar e estabelecer regras e limites!

Conheço estas ações por um verbo: educar! E vocês?